
— Alguém que entendeu tudo
Se criatividade é uma vantagem adaptativa, então treinar para a criatividade não é um luxo — é um imperativo.
É a capacidade do cérebro de gerar variações mentais em resposta a instabilidades ambientais.
E como todo comportamento com função evolutiva, pode ser treinada, reprogramada, expandida.
Desde que, claro, se abandone a ilusão de que ideias nascem de um lugar mágico — e se aceite que o maior inimigo do novo é o velho que chamamos de rotina mental.
Meus treinamentos, baseados no Ecossistema Szkło™, não servem para motivar equipes. Servem para despertar nelas a capacidade de interromper padrões mentais automatizados e reconfigurar, por conta própria, os caminhos do pensar.
O foco não é no pensamento fora da caixa, mas na desmontagem da caixa — por dentro.
Cada treinamento é um mergulho dirigido nos módulos orgânicos da criatividade humana, com foco na ativação do pensamento autoinduzido: a capacidade que o cérebro tem de gerar novas rotas, desde que alguém o ensine a desobedecer sua própria programação automática.
O nome disso? Despertamento Criativo: o momento em que a mente deixa de operar por reflexo e começa a agir por visão.

Despertamento Criativo é o nome que dou ao momento em que a pessoa toma consciência de que estava travando a própria criatividade — e passa a agir para destravar.
É quando ela entende, de forma clara, que criatividade não precisa ser ensinada. Ela já está presente como potencial adaptativo no cérebro humano. O problema é que, ao longo da vida, ela é domesticada.

Pelo medo de errar.
Pela cultura do certo.
Pelo hábito da repetição.
Pelo aplauso ao obediente.
Pela agenda lotada de tarefas urgentes e ausência total de perguntas importantes.
Esse momento de virada não acontece por sorte, nem por inspiração.
Ele é provocado intencionalmente nos treinamentos com atividades, provocações e reflexões que forçam o cérebro a sair do piloto-automático.
Não se trata de ensinar a criar.
Trata-se de fazer o cérebro voltar a permitir que a criação aconteça.
O Despertamento Criativo é isso:
a hora em que a mente acorda do automático e volta a pensar com liberdade, intenção e inteligência.
A criatividade não precisa ser ensinada. Ela já está presente como potencial adaptativo no cérebro humano. O problema é que, ao longo da vida, ela é domesticada.
Pelo medo de errar.
Pela cultura do certo.
Pelo hábito da repetição.
Pelo aplauso ao obediente.
Pela agenda lotada de tarefas urgentes e ausência total de perguntas importantes.
Antes de se tornar produto ou processo, a inovação precisa sobreviver à censura do pensamento automático. Treinar criatividade é criar um ambiente interno onde a dissonância cognitiva deixa de ser incômoda e passa a ser desejada. A inovação real não é a mais brilhante — é a que o cérebro aprendeu a não descartar.
Ambientes de mudança constante exigem plasticidade comportamental, não apenas boa vontade. Treinar criatividade é desenvolver em cada pessoa a capacidade de reconstruir seu próprio modo de pensar, sob pressão, e sem depender de manuais prontos.
Problemas complexos não cabem em fluxogramas. Eles exigem ambiguidade, hipótese, fricção, falha e recomposição. Treinar criatividade é treinar convivência com o inacabado. É equipar pessoas para pensar em sistemas onde a lógica linear já não serve.
Engajamento não nasce de campanhas internas, mas da sensação de que pensar é permitido. Quando as pessoas percebem que suas ideias não serão apenas ouvidas, mas metabolizadas, o pertencimento se torna um subproduto do próprio processo criativo.
Empresas criativas não são apenas mais inovadoras — são mais imprevisíveis para a concorrência. O mundo copia produtos. Mas não copia o modo como você chega até eles. Criatividade bem treinada se torna vantagem estratégica invisível: o concorrente vê o resultado, mas não tem acesso ao algoritmo que o gerou.
Treinar criatividade é ensinar as pessoas a pensar junto sem pensar igual. Colaboração criativa não é consenso. É dissonância respeitosa. Treinar criatividade é criar times capazes de colidir sem se destruir, de divergir sem implodir. A diversidade, quando bem processada, é um motor — não um ruído.
Talvez nada mude.
Talvez mude — mas tarde demais.
Ou talvez alguém da sua equipe esteja pronto pra pensar diferente, e você continue oferecendo o mesmo treinamento de sempre.
Quer treinar criatividade de verdade?
Ou prefere mais uma palestra com frases prontas e cafezinho no final?

Sempre quis entender como as coisas funcionam. Uma investigação mais séria começou quando abandonei a publicidade, em 2001, movido por uma curiosidade visceral em entender o funcionamento da minha própria mente. O que nasceu como um enfrentamento de uma depressão persistente transformou-se, com o tempo, em um mergulho filosófico e científico nos fundamentos da criatividade humana. Meu método é prático, provocador e metacognitivo, ou seja, está fundamentado na capacidade humana de escolher os próprios pensamentos e de refletir sobre o próprio processo de pensamento e aprendizado. Não se trata de inspiração, mas sim de autonomia criativa. Saiba Mais



























